domingo, março 02, 2008
I'm far from being an angel
Foi a resposta de Lou Rhodes ao alucinado grito de um espectador ontem, na sala vermelha da casa da música, após uma versão a capella de Angel Gabriel. Apelidada de Angel Lou, a resposta não podia ser outra que não esta, séria e infinitamente plácida. Até então interrogava-me se a cantora iria ou não incluir no alinhamento deste encontro o hit a que Portugal reduziu os Lamb, questionava-me se seria desta que se libertava deste anjo. Surpreendeu-me. Trouxe com ela o seu anjo e, embora repetindo a roupagem apresentada nas Fnacs o ano passado, deixou-nos a pairar! Íntimo, muito íntimo, este concerto foi antes uma noite de poesia, como ela própria o disse, onde os sons, os silêncios e as palavras como que ganharam novos sentidos. Nunca me canso, venha mais vezes, obrigado.
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1 comentário:
O momento alto do concerto, o momento do Anjo Gabriel, foi um momento de poesia, um momento de magia. A maga Lou pode ter repetido a receita das FNAC, mas o efeito foi desta vez mais bem conseguido, roçou a perfeição e indubitavelmente será duradouro.
Mais perfeito do que testemunhar um momento em que a arte se transmuta em magia, só mesmo poder fazê-lo em preciosa companhia (e não estou a referir-me à Lou...)
<<**>>
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